AMORES DA CURIA
“Os pastéis faziam
as delícias dos casais de namorados que na época, e durante os passeios
românticos pela Curia, os consumiam nos seus lanches. Assim, os pastéis tomaram
o nome de Amores da Curia”
[viseumais.com]
Basicamente
feitos de massa folhada muito fina recheada de doce espesso de ovos-moles e
polvilhados de açúcar em pó, após terem sido pintados com clara de ovo – para
melhor agarrar o açúcar - os Amores da Curia são pastéis estaladiços, que se
assumem como uma especialidade regional.
Originalmente
apresentados em formato retangular, os Amores da Curia podem hoje ser também
encontrados em forma de coração, mais em consonância com a designação desta
iguaria, mas mantendo-se a receita original.
Criados
no início do século XX por Emilia Wissmann, uma alemã que veio muito jovem para
Portugal, juntamente com os irmãos e o tio, Conrad Wissmann, cozinheiro e
pasteleiro no Hotel Palace do Bussaco, os Amores da Curia marcaram o romantismo
das vivências sociais e da arquitectura local. A jovem Emilia conhece no
Bussaco Afonso Rodrigues Costa, com quem vem a casar, e em 1907 o casal,
juntamente com o tio Wissmann, arrenda a Villa Figueiredo, que uma vez ampliada
se torna no Grande Hotel da Curia. Os clientes que aí pernoitavam nas primeiras
décadas do século XX eram obsequiados com o referido pastel.
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