CEREJA DA COVA DA BEIRA




"É nas pequenas coisas que encontramos o maior prazer. Dos vales da Cova da Beira, a cereja intensa e doce exige uma aventura de degustação prendendo-nos a um sabor que se prolonga uma após uma, num fascínio verdadeiramente dependente."


A Cereja da Cova da Beira é uma das espécies fruteiras de maior peso na economia agrícola regional e um dos símbolos da zona Centro.
A área geográfica de produção, designadamente, produção, tratamento e acondicionamento está circunscrita aos concelhos de Belmonte, Covilhã e Fundão, do distrito de Castelo Branco, entre as Serras da Gardunha, Estrela e Malcata (Cova da Beira). Esta região é responsável por mais de 50% do volume de produção de cereja nacional.
A Cereja da Cova da Beira provém de algumas variedades regionais de cerejeira, adaptadas às condições de altitude, exposição solar e especificidade climática, salientando-se como as mais representativas: “Saco da Cova da Beira”, vermelho vivo ou vermelho púrpura, firmes e carnudas e muito doces e “Morangão”, vermelho vivo na face exposta ao sol e alaranjada na face oposta e firme com polpa branca. Apesar de esta variedade “Morangão”, pela sua polpa esbranquiçada ser tipicamente de indústria, acaba também por ser comercializada em fresco. Ainda como curiosidade, a designação “Saco da Cova da Beira” tem origem na sua resistência ao transporte, mesmo de saco.
Esta variedade de Saco aparece habitualmente por volta da segunda e terceira semana de Junho, em altitudes superiores a 800 metros e aguenta-se na árvore, após maturação, cerca de oito dias, sem perder qualidades. Contudo, em geral a cereja é um fruto com limitada vida útil pós-colheita.
Em termos de comercialização, a Cereja da Cova da Beira apresenta-se pré-embalada com selo de origem e marca de certificação.

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