AZEITE DE MOURA


Tão fino como o azeite de Moura.
A região de Moura, na margem esquerda do rio Guadiana, é muito conhecida pela produção de azeite proveniente da associação das azeitonas Cordovil de Serpa, Galega Vulgar e Verdeal Alentejana, que resulta num produto muito frutado, amargo e picante, sendo de cor amarelo-esverdeado.
A área geográfica de produção está circunscrita às freguesias de Amareleja, Póvoa de São Miguel, São João Baptista, São Agostinho, São Amador, Safara, São Aleixo da Restauração e Sobral da Adiça, do concelho de Moura; as freguesias de Pias, Vale de Vargo, Vila Verde de Ficalho, Brinches, Santa Maria, Salvador e Vila Nova de São Bento, do concelho de Serpa e a freguesia da Granja, do concelho de Mourão.
No fabrico deste azeite são utilizadas apenas azeitonas colhidas nas árvores sãs e em plena maturação. Após a chegada ao lagar, as azeitonas são limpas e lavadas e, não mais do que 24 horas depois, são moídas e batidas. Esta operação é efectuada a uma temperatura máxima de 30ºC, durante 25 a 30 minutos, nos sistemas clássicos de prensas, e 50 minutos nos sistemas de centrifugação.
A baixa acidez deve-se à qualidade da azeitona que, pelas características organolépticas especiais de sabor e aroma as distingue de outras regiões.
A origem dos olivais de Moura terá centenas senão milhares de anos. Já no tempo dos Romanos esta população era conhecida por cultivar azeitona e chegaram mesmo a exportar este azeite para Roma. Mais recentemente, até 1974, Moura possuia o maior olival da Europa.

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