DONAS AMÉLIAS | ILHA TERCEIRA, AÇORES
“(…)E eis
sobre ele pairando o alvo lírio de França,
Que lhe deu, flor humana, alma gentil de artista,
Um sorriso de graça e um perfume de amor...”
Que lhe deu, flor humana, alma gentil de artista,
Um sorriso de graça e um perfume de amor...”
(Poesia
“Para a Rainha Dona Amélia de Portugal”, Olavo Bilac)
Eis
como um doce de origem não conventual também pode fazer tradição!
Estas
queijadas foram confecionadas pela primeira vez por uma senhora de Angra do
Heroísmo, para oferta à rainha D. Amélia de Portugal, aquando da sua passagem
pela Ilha Terceira em 1901. De acordo com os Anais da Ilha Terceira, em
homenagem foi atribuído o nome da rainha ao bolo.
Feitas
à base de farinha de milho, ovos, açúcar, mel de cana, canela e manteiga, actualmente
não há pastelaria em Angra do Heroísmo que não venda Donas Amélias. De sabor
muito intenso a mel de cana, há quem defenda que mais do que sobremesa, devem
ser apreciadas como doce para servir ao lanche.
Uma vez que passaram a fazer parte da doçaria
regional açoriana, com consistência histórica e constituindo um importante
legado na cultura, o Governo Regional dos Açores entendeu estabelecer também os
benefícios da certificação dos produtos artesanais na Doçaria Regional aos bolos Dona Amélia da Ilha Terceira.
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