TRAVESSEIROS DE SINTRA
“Sintra é como os
travesseiros que faço: de uma doçura que não mais se esquece”
[Leonor Cunha, Piriquita]
À base
de massa folhada, doce de ovos, amêndoa, açúcar, canela e seu segredo, os
Travesseiros de Sintra, leves, estaladiços e deliciosos, vendidos aos milhares,
principalmente ao fim-de-semana, nesta romântica vila jardim dos arredores de
Lisboa, são um ex-libris da doçaria nacional e percorrem mundo como recordação levada
por visitantes nacionais e estrangeiros.
Com
uma espessura indicada para a massa de 4 milímetros e comprimento 12 de centímetros,
os Travesseiros de Sintra são uma iguaria relativamente jovem entre os doces (e
na referência gastronómica, em geral) sintrenses, uma vez que surgiram em
meados da década de 1940, quando Constança Luísa dos Santos Cunha, neta de uma
conhecida família de pasteleiros locais cria este doce polvilhado de açúcar e
de predicados que preenchem o paladar e a memória de quem passa por Sintra,
tornando-o, ainda que recente, numa tradição e num dos mais rentáveis negócios
deste concelho.
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