AMEIJOAS À BULHÃO PATO
“O
mar quieto. — Apenas vem
A vaga da maré cheia,
Na Costa, que fica além,
Roçar a espuma na areia.(…)”
A vaga da maré cheia,
Na Costa, que fica além,
Roçar a espuma na areia.(…)”
[In:
Estiagem, Raimundo Bulhão Pato]
Ameijoas
à Bulhão Pato é um prato centenário, típico das marisqueiras e cervejarias da
Estremadura, de confeção simples, a partir de ameijoa, azeite, alho, coentros,
sal, pimenta e limão (este, na altura de servir).
A
qualidade da ameijoa usada na receita é fundamental para o seu sucesso (a
variedade vietnamita não será a melhor para este efeito…) e o molho resultante
“pede” pão que não seja a simples carcaça. Aconselha-se comprar as amêijoas ainda vivas e conservá-las em água salgada, cobertas
com um pano húmido. Podem conservar-se assim até 2 dias. Por segurança, na
altura de utilizar eliminar aquelas que já estejam abertas permanentemente, ou
aquelas que depois de cozinhadas a concha permaneça fechada.
A
origem do nome “Bulhão Pato” dever-se-á a uma homenagem da iniciativa do
cozinheiro João da Matta, no século XIX, ao poeta, ensaísta e memorialista,
Raimundo Bulhão Pato.
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