BOLA DE LAMEGO
“(…) dos meus sonhos de menina
encantada de princesa...
Subo a escadaria
dos Remédios em romaria(…)”
encantada de princesa...
Subo a escadaria
dos Remédios em romaria(…)”
[Teresa Teixeira, “Lamego”]
A Bola
de Lamego é um ex-libris da gastronomia da cidade, ao mesmo tempo que se assume
como uma das iguarias mais genuínas de Portugal. Serve-se como entrada ou
petisco, ou mesmo como refeição principal com acompanhamento de vegetais. Com
massa confecionada a partir de farinha, fermento de padeiro, ovos, azeite, sal
e gema de ovo para dourar, o recheio desta iguaria é tradicionalmente selecionado
com base na produção do fumeiro regional, o presunto, ou com salpicão, fiambre,
carne em vinha d’alhos, atum, bacalhau ou sardinha.
Terra
de sabores e tradições, diz-se que foi na altura da aclamação de D. Afonso
Henriques e quando se estabeleceram as regras de sucessão ao trono português,
na Igreja de Santa Maria Maior de Almacave, em Lamego, no ano de 1139, que se
terá produzido, pela primeira vez, a Bola de Lamego. Como a cidade não estava
preparada para a afluência de pessoas que se verificou perante o evento,
decidiu-se juntar farinha de trigo às carnes de porco salgadas, fumadas ou em
vinha d’alhos, levando-se a forno de lenha e assim se produzindo o novo prato.
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